segunda-feira, 31 de maio de 2010

Sonífero. [poema]


Não vejo o mundo com os mesmos olhos
Não me vejo no espelho como deveria
Espero a vida me causar mais uma virada
Fico à deriva do destino que me pega do nada

Tudo às vezes se torna tão óbvio
Nada, às vezes, fica visível
Porque nós estamos aqui se é ali que acontece?
Me dê uma razão para eu escapar
Mas não me fale como irei fazer

Nunca precisei tanto que encontrasse
Nunca quis tanto me jogar
Às vezes, pareço preso em uma armadilha
Como mais um perdido que cai
Demorei para perceber e nunca vou entender

Agora nada significa
Alguém tem coragem?
Não quero acordar
Mas nem penso em viajar


_Felipe Cusiano

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