sábado, 5 de dezembro de 2009

Eis o sangue.


Não há, a principio e por principio fazer as pessoas desaparecerem, se a grande maioria delas simplesmente não aparece. Só se mostra aquilo e aqueles que realmente valem a pena, e horas passadas juntas valem, pesam e influenciam muito mais que simples contatos superficiais, escorregadios por natureza e inquietantes por maledicência.




Não há nada além entre batidas de um coração, além do sangue espesso que cessa, e pulsa, cessa e pulsa. Passivo, agressivo; passivo e agressivo.
Diga adeus aos fantasmas, au revoir, c'est la vie.

- Cut ∆way.

Roberta Sá - Samba de amor e ódio


Não há abrigo contra o mal
Nem sequer a ilha idílica na qual
A mulher e o homem vivam afinal
Qual se quer
Tão só de amor num canto qualquer.

Erra quem sonha com a paz
Mas sem a guerra
O céu existe pois existe a terra
Assim também nessa vida real
Não há o bem sem o mal.

Nem amor sem que uma hora
O ódio venha
Bendito ódio
Ódio que mantém a intensidade do amor
Seu ardor, a densidade do amor, seu vigor
E a outra face do amor vem a flor
Na flor que nasce do amor.

Porém há que saber fazer sem opor
O bem ao mal prevalecer
E o amor ao ódio incerto em nosso ser se impor
E a dor que acerta o prazer sobrepor
E ao frio que nos faz sofrer o calor
E a guerra enfim a paz vencer.

Erra quem sonha com a paz
Mas sem a guerra
O céu existe pois existe a terra
Assim também nessa vida real
Não há o bem sem o mal.

Nem amor sem que uma hora
O ódio venha
Bendito ódio
Ódio que mantém a intensidade do amor
Seu ardor, a densidade do amor, seu vigor
E a outra face do amor vem à flor
Na flor que nasce do amor.

Na flor que nasce do amor...
Na flor que nasce do amor...
Na flor que nasce do amor...