domingo, 28 de junho de 2009

Dedo de moça - Vai


Vai, se sustenta na gandaia, nem que um dia a casa caia
O importante é estar andando, olhando, vivenciando as belezas que se pode encontrar por aí
Ventos que chamam tempestade rebatemos com a vontade de seguir adiante
O inferno eu deixo pra dante
E o mundo, as coisas, está entregue ao mar, e o mar, o mar norteia o horizonte que se faz encher
Portos que posso ancorar que posso conhecer
Triste pela morena que não segurou minha mão, feliz por todas as outras morenas que virão
Na mala lembranças e vidas, um samba gravado na fita
Coragem e muita fé no 'redentor'
Andei olhei e vi que a luz que envolve o canto pode estar aqui
Amei chorei menti, em doses generosas digo que vivi
Glórias plantadas com alegria e colhidas com ousadia de quem não é de distância
Pedimos a tolerância, o barco nao pode naufragar logo aqui
Sonhos que endossam a conduta, dos que nao fogem a luta em tardes de batucada
Em noites de presepada onde a vida acontece pra quem quer viver
E o mar, o mar norteia o horizonte que se faz encher
Portos que posso ancorar que posso conhecer..

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