sábado, 31 de julho de 2010

Para dogma, para stigma.




E andando pela vida, as vezes à trabalho, as vezes à passeio, estamos sempre procurando nos outros justificativas para sermos quem somos, dizendo que as qualidades são individuais e os defeitos, coletivos. E o mérito é cobrado, e a meritocracia vem à tona, sem lembrarmos que tudo que fazemos de bom também passa pela idéia dos outros, e se é bom, é bom para alguém ou para uma filosofia, um paradigma.
Antes da inteligência, seguida pela oportunidade aproveitada, antes da capacidade, antes do erro e do acerto, antes do preto e do branco, antes, antes de Deus, ante a vida, ante a morte, perante, durante, após.

Vida, e ciclos, e [retro] alimentação.

Portanto, para tanto, cante as notas mais cortantes, m
as corte as carnes mais suculentas. Não se alimente de restos. Não fale besteiras, se não tiver capacidade de revê-las depois. Seu nome, seu corpo, é todo memória, é todo consciência, própria e alheia.
Todo, inteiro, vivo.

E se for se matar, se seu drama se provar sincero..


..faça isso longe daqui.

- Cut ∆way.

Um comentário:

Chakal disse...

If you choose to pull the trigger, should your drama prove sincere,
Do it somewhere far away from here...

tem gente demais gritando no mundo...