terça-feira, 27 de maio de 2008

Sobre a inevitabilidade



Qual o problema, de permitir uma aproximação, mesmo que nao sorrateira ou tão escancarada?
Qual o problema, de abrir de sopetão a porta da sua casa, com um sorriso sincero no rosto, um coração em uma mão e uma boa música na outra? Teria realmente problema, se eu pudesse cumprimentar seus pais, bajulá-los com meia dúzia de frases de efeito pseudo-intelectuais, e não ter vergonha de demonstrar minha vontade de estar sempre do seu lado, independente da vontade deles? Independente de todo o resto? Qual seria a real consequência de permitir essa aproximação, nada sutil, da sua vida? Qual seria o grande segredo que você esconderia, que faria com que ela te abafasse tanto? Tudo que sei é que você não pode lidar com isso, não pôde evitar pisar no freio, assim como eu não pude evitar acelerar. E mesmo a mais incapaz das criatividades sabe as consequências relacionadas ao uso indiscriminado de freios e aceleradores. Eu não sinto muito pelo que aconteceu, nenhum dos dois amavam tudo o que afirmavam amar, e nem fariam realmente tudo o que foi dito, mas qual é o real problema de sonhar grande? O único problema, é quando um dois deixa de sonhar, e sonhos são como deuses.. Quando não se acredita neles, deixam de existir.
Lutei por sua alma, mas admito que perdi.

- Cut ∆way.

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Consequência qualquer coisa traz, quando é bom nunca é demais.
E se faz bem ou mal, tanto faz, tanto faz.

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