sábado, 29 de agosto de 2009

Um ponto, a fuga.

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Quem se preocupa com a origem dos problemas?
Todos os pontos das relações humanas se mostram enviesados por opiniões dogmatizadas.
A ciência ainda tem a pretensão de fazer do mundo um mundo melhor? Os avanços tecnológicos já provaram sua capacidade destrutiva, e são estimulados no sentido da sobreposição de um grupo de macacos sobre os outros.
O estado representa a alienação do povo sobre o governo de suas proprias vidas, as pessoas o usam como escape para a fome do mundo. A ciência ainda tenta experimentar a real melhoria da vida humana, mas tantas facilidades no fim da contas apenas disfarça nossa incapacidade de lutar por nós mesmos. O ser humano é um animal social, mas ainda somos animais, não nos percamos na ilusão que podemos viver apenas de nossa razão, não esqueçamos que palavras não servem de alimento e não dá pra respirar fumaça de óleo diesel.
E no fim das contas, críticas são infinitas, mas devem ser bem direcionadas. Até que ponto nossos dedos estão limpos para apontarmos pros outros? O mundo parece cada dia mais um depósito de fugas do que de soluções, já desconfio que os problemas fazem parte da nossa espécie, e que a vida, a vida não passa de uma longa caminhada rumo ao ponto de fuga das imagens do nosso cotidiano.
Encare como quiser, palavras tem gosto de nada quando não se quer saber o que os outros pensam, evite ser tão hipocrita quanto o alvo de suas críticas. Se é que tem força pra criticar alguém.

Palavras repetidas, sem nexo, idéias jogadas ao léu.
Apenas reflexos das nossas vidas?

- Cut ∆way.

Um comentário:

Chakal disse...

As primeiras críticas que alguém deve jogar são aquelas a frente de um espelho.